Será que compensa negociar várias dívidas?
Esta dúvida, não surge raras vezes. Os motivos de pensares em não negociar as dívidas, são muitas vezes, os seguintes:
- Achar que não tem bens passíveis de serem penhorados
- Concluir que os juros estão demasiados e "desistir" de liquidar
- Está a pensar em emigrar
- Não ser o único responsável pela dívida
É importante destacar que todos esses motivos listados, devem ser substituídos por uma linha de pensamento, que contribua para a saúde económica não só de um indivíduo ou uma empresa, mas de todo o agregado, sendo eles, trabalhadores, familiares, credores que confiaram o crédito e afins.
Para todas estas questões, existe uma solução de ambos os lados, tanto do lado de quem detém a dívida, quanto de quem a contraiu, por isto, a melhor maneira de resolver a questão, será solucionar e não "esquecer que existe".
Isto porque, todo um agregado é afetado, mesmo que indiretamente:
1º Pela lei portuguesa, cônjuges (na medida da comunicabilidade), filhos (na medida da herança), poderão ser acionados.
2º Os juros, encargos, custos, honorários, são adicionados ao montante em incumprimento, sempre de acordo com a lei portuguesa e deverá ser sempre justificado aquando da sua cobrança, de forma detalhada.
3º Em diversas "tipologias" de dívida, a depender do título que está a ser colocado em causa, mesmo que tenham 2 ou mais responsáveis, poderá ser cobrado de todos, de alguns e até de 1, isto porque, tratam-se de obrigações solidárias pelo direito português.
Em qualquer caso, é importante analisares profundamente, todas as questões que envolvem o incumprimento, e sempre buscar um entendimento, tanto pela saúde própria financeira, como do entorno.